"Flores",
(...)
Te esquecer, próximo assunto da carta, te confesso, ta difícil, não consigo, esse amor ta aqui dentro de mim grudado, plantado tão fundo, que não consigo esquecer, cada momento resolve me assombrar e em te me fazer pensar, até meu sorriso, morro de vergonha dele, não gosto muito, sabe que acho eles imperfeitos, mas sei lá o que se passa na sua cabeça que aos teus olhos eles são lindos, meu jeitinho, como disse: “O dia que eu descobrir e mostrá-lo vou conquistar o mundo“, ta vendo? Até quando me deparo sorrindo, lembro de você. É difícil pois desde inicio (eu achando que conseguia ser racional) me prometi que não iria te amar, que amor não podia existir, mas não deu, como não amar alguém como você? Como não amar aquele homem tão perfeito e imperfeito, até alguns dos seus defeitos me cativavam e me encantavam, como não sentir amor por quem me doei de corpo e alma?! Tão infantil e imatura fui, pois era fatídico que amor eu iria logo logo sentir, e até o ultimo minuto que neguei, eu tava cega, porem era o medo que falava alto, sempre soube que entre nos existiam as “barreiras” os “limites”, e quando a gente ama, passamos a acreditar que eles podem desaparecer, e como te amar e não te querer? Impossível. (...)
Julia Pereira
"Guardo pra te dar as cartas que eu não mando, conto por contar e deixo em algum canto..." (Leoni)
domingo, 28 de setembro de 2008
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