sábado, 27 de setembro de 2008

A Carta...

“Flores”,
(...)
Lembro como se fosse hoje do dia em que as flores passaram a fazer lembrar você, ainda éramos amigos, desconhecidos se conhecendo, criando afeto, histórias, afinidades, foi o começo pra acabar como acabou, acabar em eu apaixonada por você, fugindo desse bem querer, “Que loucura, que viagem, que besteira, ta doida?!” nossa eu me critiquei e indaguei milhares de vezes, mas você veio com outras palavras, outros olhares, não tive como resistir. Quando te dei pela primeira vez aquela flor, queria te fazer sorrir, ver seus olhos tão fortes brilharem e ver que eu estava te causando isso, mas elas foram apenas um pressagio pra mais tarde eu perceber, sentir, que elas e você tinham tanto em comum, uma leveza, uma pureza, criaturas de Deus, da natureza, belo e belas, você é como elas. Não adianta todas as vezes que uma flor eu me deparar será como se eu estivesse vendo aquele sorriso, aquele olhar, vendo você na minha frente.(...)


Julia Pereira

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